No dia 12 de janeiro, a Caravana da Integração foi convidada a conhecer a usina hidrelétrica de Itaipu, uma das empresas patrocinadoras.
Como guia do passeio, a Caravana contou com Michele, que explicou, entre outras coisas, todo o processo de construção da usina. Neste período, a cada 55 minutos, era utilizado concreto suficiente para construir um edifício de 22 andares. O volume total de concreto da usina de Itaipu seria suficiente para construir um prédio para mais de 4 milhões de habitantes.
A Itaipu só gera, não distribui energia. O que um país (Brasil ou Paraguai) não usa - ou seja, o excedente - pode ser comprado pelo vizinho, sendo que o custo é igual para ambos. No entanto, quando o Brasil precisa comprá-la, há uma taxa de cessão de energia, incluída na tarifa, que vai para o governo do Paraguai.
A sala de controle central é dividida entre Brasil e Paraguai - de um lado, ficam seis funcionários brasileiros e, do outro, seis paraguaios. Além disso, o local combina máquinas digitais e analógicas para garantir que o sistema funcione o tempo todo.
Tivemos a oportunidade de visitar o eixo da unidade geradora, que tem 275 toneladas e é movimentado pela força da água.
Segurança - Toda a área de Itaipu é considerada território de segurança nacional e, portanto, conta com a presença da Marinha e da Polícia Federal.
O recorde mundial de geração de energia é da Itaipu - que, em um ano, conseguiu produzir o equivalente à energia suficiente para movimentar o mundo inteiro durante dois dias. A empresa conta com 3 mil funcionários, sendo que metade tem nacionalidade brasileira e a outra metade é paraguaia. Desde o começo da construção, mais de 120 mil pessoas já passaram pela empresa.
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