Depois de cruzar a fronteira oriental da Colômbia, um dos trechos da viagem que suscitava mais receio entre caravaneiros e familiares, devido às informações sobre atuação de grupos guerrilheiros e paramilitares, chegamos à Venezuela. Este país era um dos mais esperados e ansiados pelos caravaneiros, devido aos processos políticos que vem atravessando.
Nosso primeiro contato nos deixou intrigados: a comida aqui é extremamente cara, algo contraditório para um país que se diz em meio a uma revolução socialista. No entanto, logo percebemos nosso equívoco: estávamos fazendo os cálculos com base no "câmbio oficial", em que um dólar vale mais ou menos 2,1 BsF, ou Bolívares Fortes, a moeda local, quando se pode trocar um dólar por quase 7 BsF nas ruas.
De todos modos, a Venezuela é cara para o turista: parece haver uma grande especulação hoteleira, pelo menos em Caracas, o que torna a hospedagem um item "salgado". Já no fim do trajeto, com o orçamento mais apertado, tivemos que ficar no hotel Mirage, cujas tarifas não guardam a mínima relação lógica com os serviços que oferece.
Mas a capital acabou nos encantando assim que decidimos explorá-la: no domingo, dia livre, alguns caravaneiros visitaram o centro da cidade e se depararam com cenas fascinantes, como a de idosos reunidos para dançar salsa no meio da praça.
Na segunda e terça-feira, diversas atividades em órgãos do governo, veículos de comunicação e universidades complementaram nossa experiência: pudemos entender o que propõe o governo de Chávez em primeira mão. Um excelente desfecho para a Caravana.
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